Toda ajuda é bem-vinda para conseguir um bom resultado após a cirurgia plástica, não é mesmo? E felizmente, o que não faltam são recursos para isso, e entre eles está a faixa pós-cirúrgica.
Mas será que todas as mulheres realmente precisam usar esta faixa? Se você também tem essa dúvida, continue a leitura!
O que é a faixa pós-cirúrgica?
A faixa estabilizadora é um acessório que pode ser muito útil no pós-operatório do silicone.
Como o nome diz, trata-se de uma faixa. Porém, ela é feita com um tecido firme e compressivo. Muitos fabricantes fazem o fechamento com velcro, para que a paciente possa ajustar de forma adequada.
A função desta faixa é pressionar a região do colo. Assim, ela empurra as próteses de silicone para baixo, deixando-as na posição adequada.
Por que usar a faixa pós-cirúrgica no pós-operatório do silicone?
Logo depois que o cirurgião coloca o silicone, a prótese ainda não aderiu aos tecidos da mama que normalmente ficam em volta do implante.
Nesse período, podem acontecer duas situações. A primeira e mais comum é que as mamas fiquem na posição correta e se fixem ali, sem nenhuma complicação.
Porém, em algumas mulheres, a prótese de silicone sobe em direção ao colo. Descubra por que isso acontece no próximo tópico.
Em que situações a prótese fica mais alta?
Ao colocar a prótese, o médico abre um espaço atrás da glândula mamária ou do músculo.
Portanto, vale a pena lembrar que o corpo não tinha reservado um espaço para acomodar a prótese. Tanto a pele do seio, quanto a glândula mamária, os outros tecidos e o músculo estavam unidos, não havia espaços vagos.
Assim, quando o médico coloca o implante mamário, esses tecidos precisam se esticar. Ao mesmo tempo, eles vão pressionar a prótese. Nessa pressão, o organismo pode empurrar a prótese para cima.
Porém, isso não acontece com todas as mulheres. Existem algumas situações em que isso é mais provável. Um exemplo é quando a prótese é colocada por trás do músculo.
O músculo tem a tendência de empurrar a prótese para cima. Portanto, quando ela é colocada nessa posição, aumentam as possibilidades de a mulher ter que usar a faixa.
Por se tratar de uma possibilidade relativamente comum, os médicos não consideram a subida da prótese uma complicação. Afinal, basta um acessório para revertê-la em pouco tempo.
Como usar a faixa estabilizadora no pós-operatório do silicone?
A maioria das pacientes que precisa de faixa usa esse acessório por cerca de 30 dias. Geralmente esse é o tempo necessário para que a formação da cápsula e fixação da prótese no local correto.
Porém, esse período pode aumentar para 40 ou 60 dias se o médico entender que as mamas ainda precisam de mais um tempo para se fixarem na posição ideal.
O uso da faixa não tem nenhum segredo, pois ela é facilmente ajustável. Porém, a paciente precisa tomar alguns cuidados:
Posição
A faixa precisa empurrar as próteses para baixo. Para que isso aconteça, ela precisa ficar na posição correta. Então, na parte da frente do corpo, a faixa passa pelo colo, acima dos seios.
Porém, nas costas, ela precisa ficar em uma posição mais baixa, e não na mesma altura que a parte da frente. Ela dá a volta no corpo, passando por baixo das axilas e formando uma diagonal em relação à altura.
Caso a paciente não use a faixa dessa forma e deixe a parte de trás na mesma altura que a parte da frente, a faixa empurrará a prótese para a direção do peito, mas não para baixo.
Uso contínuo
Assim como o sutiã pós-cirúrgico, a faixa precisa ser usada continuamente, até mesmo para dormir. O ideal é que a paciente só a retire no momento do banho.
E por que usar a faixa continuamente? Nas primeiras semanas, faz parte do processo de cicatrização a formação de uma cápsula em volta da prótese.
Esse encapsulamento é o primeiro passo para que ela tenha uma aderência aos tecidos da mama.
Para que esse processo aconteça da forma correta e que tanto a cápsula quanto a prótese fiquem na posição adequada, o implante precisa ficar sempre no mesmo lugar, sem variações.
Esse processo é um dos motivos para o uso do sutiã cirúrgico. Então, se a paciente ainda precisa da faixa, a necessidade é a mesma e o acessório contribuirá para acelerar esse encapsulamento.
Tirar e colocar a faixa várias vezes por dia (ou colocar de dia e tirar à noite) fará com que a paciente fique com uma loja muito grande para a prótese.
Afinal, quando a paciente coloca a faixa, a prótese desce. Quando ela tira a faixa, a prótese sobe. Assim, ela abre um espaço maior que o necessário dentro da mama.
Portanto, para que não haja esse espaço em excesso e a prótese fique perfeitamente ajustada à loja, é importante o uso contínuo da faixa.
Como escolher a faixa pós-cirúrgica?
O primeiro critério para a escolha da faixa é o seu poder de compressão. Portanto, ela deve ser feita de material elástico, resistente, porém o mais confortável possível.
O fechamento frontal é outro critério essencial. Afinal, durante as primeiras semanas, a paciente não poderá fazer o movimento necessário para fechar uma faixa ou sutiã na parte de trás.
Uma das queixas das pacientes em relação à faixa é que o atrito na região das axilas pode machucar um pouco a pele no local. Por isso, também é interessante buscar modelos levemente acolchoados.
Seu principal aliado na escolha da melhor faixa pós-cirúrgica é o próprio médico. Ele conhece os modelos disponíveis no mercado e conseguirá indicar a opção mais adequada às suas necessidades.
E lembre-se sempre: a faixa pós-cirúrgica, quando o médico a indica, é uma grande aliada para um bom resultado.
No entanto, usá-la não dispensa a necessidade de cumprir o pós-operatório à risca. Isso significa fazer repouso, cuidar dos movimentos, ficar longe do esforço e usar também o sutiã compressor.
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